É impossível ficar indiferente ao som dos Blowzabella. O grupo Londrino anda pela Europa há mais de trinta anos a fazer aquilo que melhor sabe, difundir música folk tradicional inglesa. Inicialmente estava um pouco apreensivo como uma formação citadina conseguiria transmitir energia ao Festim, mas foram logo desfeitas as minhas apreensões iniciais aos primeiros acordes da banda. Com uma sonoridade pujante este grupo mistura em palco seis músicos e vários instrumentos tradicionais – concertina, saxofone e gaita-de-foles e um peculiar Hurdy Gurly um instrumento de corda com uma manivela, produzindo desta forma um som único e muito peculiar. O festim estava instalado logo no inicio do concerto que durou quase duas horas. Foram várias as pessoas que se deslocaram até às laterais do teatro para trocarem um pezinho de dança, já que o ambiente propiciava mais um concerto ao ar livre com área própria para a dança. Infelizmente os excelentes concertos do festim são considerados muito alternativos para a maioria do público, fazendo com que a sala tivesse pouco mais de uma centena de pessoas a assistir a este brilhante concerto.
O blog começou por ser de reportagens quando estava em Aveiro e colaborava no CLIP - Diário de Aveiro (um suplemento cultural que existiu até Março de 2012). Depois só de Aveiro! E desde 2018, que utilizo para publicar materiais que por vários motivos não são publicados noutros suportes!
sábado, 28 de julho de 2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Vertice @ Teatro Aveirense Junho 2012
Apesar de todos os conflitos e algumas divergências aparte o
Vertice, primeiro festival de bandas de Aveiro, teve lugar na sala principal do
Teatro Aveirense nos passados dias 15 e 16 de Junho.
Uma programação com sabor a ria, eclético q.b., com uma
mistura de géneros embora bem divididos pelos dois dias do certame. A
reportagem abrange os primeiros concertos do dia 15 tendo o festival continuado
quase de forma ininterrupta até ao final do dia 16.
Foram os quarteto de bolso que tiveram as honras de abrir,
com um som pop ligueiro, algo a tocar no tradicionalismo burlesco português
este grupo oriundo da Glória, mostrou ao que vinha. Animar a malta para uma boa
noitada de música. Coisa que estão habituados a fazer, já que contam com uma
carreira de festivais e eventos de grande dimensão. Infelizmente não tiveramuma
grande assistência, não eram mais do que uns cem aqueles que se fizeram
deslocar ao Teatro Aveirense para os ver.
A festa continuou com o som denso dos Strange Coats. Uma das
melhores intervenções da noite. Uma apresentação algo trabalhada, que merece o
elogio pela forte presença em palco. “Estes rapazes ainda vão dar que falar em
breve” era uma das frases que mais se ouvia no final do concerto.
A minha noitada terminou ao som do Coelho Radioactivo, não
confundir com Radioativo, versão do novo acordo ortográfico. Já tinha ouvido
falar do Coelho, mas foi a primeira vez que tive oportunidade de os ver, e
parece que foi uma má decisão. Parecia tudo mau e fora de contexto. Talvez pela
escolha da disposição da sala e público, mas nada estava muito certo. Já tinha
tido oportunidade de ver vídeos da banda e do próprio Andrade quando Tiago
Pereira esteve por Aveiro com o projecto “A música Portuguesa a gostar dela
própria” e aí fiquei animado com o projecto. Talvez dar espaço a um ambiente
mais intimista e tire a prova dos nove.
O conceito do festival é bom e vale pelo empenho e
iniciativa do Diogo
Lima e do João Paulo Granada, que são impulsionadores do movimento artístico Aveirense
e desde a primeira hora radialistas da Radio Ás.
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